Assim como as varizes localizadas em outras partes do nosso corpo, as varizes pélvicas também dificultam o retorno do fluxo sanguíneo para o coração. Elas podem provocar desconforto abdominal, principalmente durante o período menstrual e acarretar o aumento do fluxo menstrual, cólicas mais fortes e desconfortos durante e após as relações sexuais.
Nos homens elas geralmente aparecem nos testículos, e são chamadas de varicocele. As varizes pélvicas não têm cura, mas seus sintomas podem ser controlados com medicamentos via oral e caso necessário com procedimentos cirúrgicos.
Sintomas das varizes pélvicas
As varizes pélvicas são de difícil diagnóstico, pois não apresentam sintomas muito claros. Mas, é importante ficar atenta caso apresente:
- Dores tanto na região pélvica quanto do abdômen inferior com antecedência de 10 a 15 dias da menstruação;
- Incontinência urinária;
- Inchaços;
- Fortes dores e sangramento intenso durante o período menstrual;
- Dores constantes durante e após as relações sexuais;
- Sensação de peso na região abdominal;
- Distúrbios hormonais e de fertilidade.
As varizes pélvicas também podem surgir devido a fatores genéticos, e geralmente são comuns após uma gestação. Porém, o risco pode variar de mulher para mulher, pois algumas podem apresentar veias mais frágeis e menos elásticas.
Diagnóstico
Caso a paciente sinta algum dos sintomas citados, é importante que ela procure um médico ginecologista para realizar exames de imagem e diagnosticar o problema. Há dois exames que podem auxiliar o médico no diagnóstico, são eles: o eco-doppler abdominal ou transvaginal e a ressonância magnética ou angiografia por tomografia computadorizada.
Tratamento
Caso o diagnóstico seja positivo, o tratamento para as varizes pélvicas pode ser realizado com o uso de remédios orais que provocam a diminuição da dilatação das veias. Mas, se a paciente não apresentar melhoras e os sintomas persistirem há a possibilidade de realizar um procedimento cirúrgico chamado de embolização das veias.
O procedimento é pouco invasivo, feito com anestesia local e a sedação do paciente dura de 1 a 3 horas. Não é necessário internação e normalmente após o tratamento o paciente apresenta consideráveis melhoras.